sexta-feira, 31 de julho de 2009

Relatório GENAIR

Relatório do 8º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP4, unidade 16, realizado em 17 de julho de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide

Iniciamos o encontro distribuindo a pauta de trabalho, em seguida lemos a pauta e começamos com a socialização da lição de casa onde três professores não conseguiram realizar por causa do período de recuperação parcial determinado pela Secretaria de Educação do município, porém a grande maioria lançou o experimento em sala de aula, logo cada professor cursista foi relatando sua prática em sala de aula, a maioria fizeram o avançando na prática das páginas 97 a 99 do TP4, toda atividade se baseia em um dos poemas mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade “Cidadezinha Qualquer”. O poema fala da cidade de Itabira na época em que o autor nasceu pouco antes de 1930. Alguns professores seguiram a atividade do mesmo jeito proposto pelo avançando na prática, outros modificaram as estratégias e levou seus alunos a comparar uma cidade pequena, uma de médio porte e uma grande metrópole e foram anotando as diferenças entre elas. Alguns professores levaram dois textos, o poema: “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade que é um texto literário e também poético, e o texto: A cidade de Millôr Fernandes. Em seguida fizeram suas transposições didáticas mostrando a estrutura textual de cada texto e também as diferenças na forma de escrever o mesmo assunto dependendo do gênero textual. Portanto todos os cursistas disseram que seus alunos produziram textos sobre “a cidade” de diferentes gêneros textuais. O tempo de duração dessa atividade foi duas a seis aulas dependendo da turma e também da estratégia usada pelo professor, porque muitos modificaram a atividade proposta adequando a sua turma e ainda vão trabalhar as figuras de linguagem baseada no texto: Cidadezinha Qualquer. Alguns professores trabalharam a atividade da página 41, TP4 fizeram baseado na festa de São Pedro que é o “Padroeiro do Nosso município”, por isso foi fácil de encontrar os materiais didáticos como: fotos, panfletos com programação reportagens e literatura de cordel existente na casa do pescador da cidade e o mais importante foram os alunos produzirem o texto informativo levando em conta todo conhecimento prévio deles, o conhecimento que tem de sua cultura local e logo podemos dizer “se há uma relação entre as práticas de letramento e as práticas de cultura local, essa relação pode ser matéria-prima para a compreensão e interpretação de texto e para produção de escrita”. Dando continuidade falamos sobre a construção do portifólio, damos um material de apoio, tiramos dúvidas fizemos comentários e fornecemos informações pertinentes ao portifólio. Ainda damos um material de apoio com sugestão para elaboração dos relatórios das atividades do “Avançando na prática”. Logo abordamos o tema do nosso encontro: A produção textual – crenças, teorias e fazeres em seguida lemos a Carta introdutória escrita pela professora Silvane Bonaccorsi Barbato, e ainda dissemos que a professora Silvane é Doutora em Psicologia, professora adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e é também uma das colaboradoras do GESTAR II, fizemos uma leitura compartilhada sempre discutindo o que nos chamavam mais atenção. Porém discutimos bastante sobre o trecho: “Trabalhar a partir do processo de produção textual, é uma forma de sair da passividade no ensino da escrita, quebrando os ciclos de dificuldades que temos vivido, e motivar nossos alunos a desenvolverem a escrita comunicativa. Depois falamos dos nossos objetivos: Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita; Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo; identificar dimensões das situações sóciocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita; em seguida lemos os dois poemas para sentirmos como os escritores tratam o Ato de escrever. Eu é que pergunto para a caneta de Gabriel o Pensador e logo respondemos a atividade referente ao poema e, depois lemos o poema: A mão do poeta de Leo Cunha e respondemos apenas as perguntas”. A escola influencia no desenvolvimento dos escritores? Como você ministra suas aulas de redação? Essas perguntas totalmente dirigidas aos professores onde devemos refletir sobre a prática pedagógica de sala de aula. Dando continuidade lemos o texto sobre o ato de escrever é um dom. Realizamos uma discussão e concluímos afirmando que “não há ainda instrumentos metodológicos para determinar se as pessoas nascem com dons específicos para desempenhar esta ou aquela tarefa relacionada com uma profissão... mas todos precisam aprender a escrever para lidar com as diferentes práticas da cultura escrita, estejam elas presentes no nosso cotidiano, ou seja, necessárias ao desempenho de diferentes tarefas relacionadas ao nosso trabalho. Depois lemos o depoimento da escritora Lygia Fagundes Telles dizendo como ela aprendeu a escrever e que as histórias que seus familiares contavam ajudaram muito a se tornar escritora, logo alguns professores cursistas deram também seus depoimentos sobre o ato de contar histórias e ouvir histórias, uma prática muito comum nas famílias de nossa região. Em seguida lemos compartilhadamente as quatros hipóteses importantes que influenciaram a pedagogia da escrita e afirmamos que tudo são fundamentações teóricas que consolidam nossa prática de sala de aula. Ainda falamos sobre o texto: A redação e o dicionário de Lygia Bojunga Nunes que fala se ela fosse para uma ilha deserta e distante levaria um dicionário. Logo os professores poderão levarem esse texto para alunos e explorar a importância do uso do dicionário. Ainda falamos para os professores do texto: E a viagem continua... de Zabota que fala dos costumes da família e que os professores poderão trabalhar esse texto e em seguida pedir aos seus alunos que escreva também um episódio, como narrador uma lembrança, seja fictícia ou real, de um encontro com a família ou amigos mais chegados. Ainda lemos o texto: Intradução de Gabriel o Pensador sobre sua prática de leitura e escrita. Afirmamos que todos esses textos de escritores famosos mostram como eles aprenderam a escrever. E que o espaço privilegiado é a escola, portanto cabe a nós professores desenvolver essas práticas de escrita com funções diferenciadas. Por último falamos do texto jornalístico: Profetas do Sertão miram horizonte para farejar chuva do jornal folha de São Paulo, escrito em 18 de janeiro de 2004, e baseado nesse texto podemos planejar várias atividades de escritas e sugerimos: elaboração de bilhete, carta familiar, carta comercial, reportagens, formulários, ficha de inscrição, recibo. Esses três últimos deverão ser trabalhados com os alunos da EJA, levando em consideração: A função da comunicação, o nível de formalidade, o formato do documento, a sequência de informação, a relevância do conteúdo e a consciência da audiência. Sugerimos que sempre que trabalhar com correspondência abordasse os elementos da comunicação que poderá ser trabalhados em todas as séries de 5ª a 8ª. Finalizamos o encontro passando a lição de casa.
Segue em anexo relatório da socialização da lição de casa do professor cursista, atividades de alunos e fotos do encontro.

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