segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rosa Maria Olímpio

Rosa é a lagoa serena cantada nos versos de Bandeira.

Rosa tem a infinita sabedoria do mar
concentrada na lagoa límpida e transparente.
Rosa brilha como a lagoa ao sol.
Passa conhecimento, afeto, sabedoria...
Rosa,ficará para sempre a matar nossa sede de conhecimento e de afeto.
Jamais a esqueceremos, nossa flor cor de rosa, nossa flor de amor.

Meu carinho,

Janete/Escada Pernambuco

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Queridos professores pernambucanos!

Nosso Seminário de Avaliação foi realmente um sucesso!
Tal qual eu havia acreditado desde nosso primeiro encontro!
Trabalhar com professores competentes, criativos e afetuosos
como vocês, foi um presente valioso em minha vida profissional
e como ser humano.
Aprendi muito com a ternura de vocês!
Foram momentos de emoção e troca de experiências fascinantes
na arte de educar!

Meu carinho e meu respeito!
Rosa Maria

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Professor

Meus queridos,

Todos os dias são nossos. O exercício de educar é tarefa diária.
Porém hoje vamos juntos agradecer o especial talento do qual fomos
dotados!
Sigamos desenhando nosso caminho com as cores e as formas
ditadas pelo amor.



" Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais..." (Rubem Alves)

Afetuoso abraço,
Rosa Maria

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO

Queridos formadores



Está se aproximando a data de nosso encontro.Nos encontraremos nos dias 22 e 23 de outubro. Somente agora obtive as informações sobre os passos a serem cumpridos no Seminário de Avaliação para repassá-las a vocês, pois dependíamos de dados da organização local.

Serão dois dias de avaliação e não mais de formação, como nas semanas anteriores. Portanto, não teremos mais curso e sim as apresentações de vocês. Para a certificação, farei a mediação das apresentações e a avaliação do que foi solicitado ao longo do ano.

Para isso, vocês devem levar o resultado do que produziram com os cursistas. Isso pode ser em formato de banner, cartaz, powerpoint, etc.

Lembrem-se de que cada formador/coordenador terá APENAS 20 minutos para a exposição oral do que sintetizou para o evento. O uso desse tempo será também objeto de avaliação, pois a habilidade de síntese e a escolha do recurso para a apresentação farão parte do processo avaliativo.

No seminário, vocês deverão levar seus portfólios, com tudo que fizeram até esse dia: aulas preparadas, orientação dos projetos, resultados nas escolas dos seus cursitas, projetos dos cursistas, problemas, fracassos, sucessos, etc, além da biografia, memorial de leitor e auto-avaliação. Assim comprovarão que :

i) executaram as oficinas,

ii) recolheram e avaliaram o produto dos cursistas com relação às lições de casa e

iii) orientaram o projeto do cursista, que deverá ser apresentado como produto no final do programa ao formador, que, por sua vez, nos apresentará como fruto do seu trabalho de orientação.

Lembro que o portifólio pode ser apresentado em formato digital do tipo blog, em CD, DVD ou impresso e é ele que será avaliado acima de tudo.

Caso haja espaço para atividade coletiva, a tarde do segundo dia será destinada para apresentações em conjunto com a Matemática.

Podemos fazer um momento de confraternização e troca de lembranças em um amigo secreto sorteado na hora. Para isso, levem algo para presentear um colega. Algo que lembre sua cidade, por exemplo.

Podemos também fazer uma mostra de trabalhos significativos. Não se esqueçam das câmeras fotográficas para registrarmos esse momento.

Caminhemos! Se houver dúvidas, me escrevam!

Estou certa de que se o Gestar tem sido um sucesso anunciado e se chegamos até aqui é porque vocês vêm conduzindo, em seus municípios, um dos programas de Educação mais efetivos do MEC, por isso estou ansiosa para ouvir os depoimentos e conhecer um pouco mais de seus cursistas e alunos.


Um grande abraço,
Rosa Maria
Relatório do 19º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP1, unidade 03, realizado em 09 de outubro de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide

Iniciamos o encontro distribuindo a pauta. Em seguida fizemos a leitura. E logo após passamos para socialização do avançando na prática que será sobre a produção textual: planejamento, produção, revisão e edição. Para fazer a revisão textual os professores cursistas desenvolveram várias transposições didáticas. Uns fizeram a revisão coletiva, outros trocaram as atividades entre os alunos e cada aluno revisou o texto do outro colega, três professores da escola Amália Macário não conseguiram realizar a atividade com sucesso, vão precisar fazer novas transposições didáticas para melhorar o trabalho de revisão de texto. A maioria optou pela revisão com os textos produzidos pelos próprios alunos. Apenas uma professora levou um texto jornalístico com o título: Parabéns, Rio! Do Diário de Pernambuco. Fez a leitura, discutiu com os alunos sobre a importância do Rio de Janeiro sediar as Olimpíadas em 2016 e, propôs que eles produzissem um texto paráfrase. A cursista afirmou que teve êxito na atividade proposta com os alunos. Eles conseguiram elaborar o texto paráfrase. Em seguida passamos para a reflexão: Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva, deve a escola organizar as atividades curriculares relativas ao ensino-aprendizagem da língua e da linguagem. Dentro desse marco, a unidade básica do ensino só pode ser o texto. (Parâmetros Curriculares Nacionais p.23 língua portuguesa). Após a reflexão, fizemos uma leitura compartilhada da carta da professora Maria Antonieta Antunes Cunha aos professores cursistas e discutimos muito o trecho: “O ensino-aprendizagem apoiado no texto é, hoje quase um consenso nos estudos de linguagem. É que, nos estudos mais recentes, não só o conceito de texto se ampliou muito, como também se modificou significativamente o entendimento sobre os elementos a se enfatizarem no trabalho com textos”. Dando continuidade, citamos os objetivos do encontro: Conceituar texto; Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas; reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos. Em seguida, abordamos o tema do encontro: O texto como centro das experiências no ensino da língua. E passamos para a pergunta Afinal, o que é texto? Para responder essa pergunta fizemos uma leitura compartilhada com discussão das páginas 98 a 100. TP1 unidade 3 e os professores cursistas responderam as atividades 1 e 2 e compartilharam as respostas com o grupo. Em seguida, analisamos a atividade 3 p. 101 TP1, unidade 3 e elencamos os conteúdos que seriam possíveis estudá-los baseado nessa frase. Depois passamos para a atividade 4 p. 101. Uma transcrição de um texto oral e verificamos as marcas do registro informal. Dando continuidade, por que trabalhar com textos e logo fizemos a leitura do trecho dos Parâmetros Curriculares Nacionais de língua portuguesa p. 23 e vimos que o texto é a unidade básica do ensino da língua e que ele deverá ser a base de todas as atividades de linguagem. A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “fases”: ouvir, falar, ler e escrever, o segundo ponto importante é que os textos devem ser bastante diversificados e por último é que o texto deve está em sala de aula aguçando o olhar dos alunos para uma leitura dada vez mais sensível e crítica. Depois, sugerimos aos cursistas que levassem para a sala de aula o texto: Porã de Antônio CHOLFELDT, porque esse texto sugere a discussão de algumas questões fundamentais: O preconceito, a violência e a função social da escola. Por último abordamos os pactos de leitura que são as diversas razões para que lemos, que tudo depende dos nossos objetivos, atitudes e expectativas. Finalizamos o encontro passando a lição de casa.
Relatório do 19º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP1, unidade 03, realizado em 09 de outubro de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide

Iniciamos o encontro distribuindo a pauta. Em seguida fizemos a leitura. E logo após passamos para socialização do avançando na prática que será sobre a produção textual: planejamento, produção, revisão e edição. Para fazer a revisão textual os professores cursistas desenvolveram várias transposições didáticas. Uns fizeram a revisão coletiva, outros trocaram as atividades entre os alunos e cada aluno revisou o texto do outro colega, três professores da escola Amália Macário não conseguiram realizar a atividade com sucesso, vão precisar fazer novas transposições didáticas para melhorar o trabalho de revisão de texto. A maioria optou pela revisão com os textos produzidos pelos próprios alunos. Apenas uma professora levou um texto jornalístico com o título: Parabéns, Rio! Do Diário de Pernambuco. Fez a leitura, discutiu com os alunos sobre a importância do Rio de Janeiro sediar as Olimpíadas em 2016 e, propôs que eles produzissem um texto paráfrase. A cursista afirmou que teve êxito na atividade proposta com os alunos. Eles conseguiram elaborar o texto paráfrase. Em seguida passamos para a reflexão: Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva, deve a escola organizar as atividades curriculares relativas ao ensino-aprendizagem da língua e da linguagem. Dentro desse marco, a unidade básica do ensino só pode ser o texto. (Parâmetros Curriculares Nacionais p.23 língua portuguesa). Após a reflexão, fizemos uma leitura compartilhada da carta da professora Maria Antonieta Antunes Cunha aos professores cursistas e discutimos muito o trecho: “O ensino-aprendizagem apoiado no texto é, hoje quase um consenso nos estudos de linguagem. É que, nos estudos mais recentes, não só o conceito de texto se ampliou muito, como também se modificou significativamente o entendimento sobre os elementos a se enfatizarem no trabalho com textos”. Dando continuidade, citamos os objetivos do encontro: Conceituar texto; Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas; reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos. Em seguida, abordamos o tema do encontro: O texto como centro das experiências no ensino da língua. E passamos para a pergunta Afinal, o que é texto? Para responder essa pergunta fizemos uma leitura compartilhada com discussão das páginas 98 a 100. TP1 unidade 3 e os professores cursistas responderam as atividades 1 e 2 e compartilharam as respostas com o grupo. Em seguida, analisamos a atividade 3 p. 101 TP1, unidade 3 e elencamos os conteúdos que seriam possíveis estudá-los baseado nessa frase. Depois passamos para a atividade 4 p. 101. Uma transcrição de um texto oral e verificamos as marcas do registro informal. Dando continuidade, por que trabalhar com textos e logo fizemos a leitura do trecho dos Parâmetros Curriculares Nacionais de língua portuguesa p. 23 e vimos que o texto é a unidade básica do ensino da língua e que ele deverá ser a base de todas as atividades de linguagem. A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “fases”: ouvir, falar, ler e escrever, o segundo ponto importante é que os textos devem ser bastante diversificados e por último é que o texto deve está em sala de aula aguçando o olhar dos alunos para uma leitura dada vez mais sensível e crítica. Depois, sugerimos aos cursistas que levassem para a sala de aula o texto: Porã de Antônio CHOLFELDT, porque esse texto sugere a discussão de algumas questões fundamentais: O preconceito, a violência e a função social da escola. Por último abordamos os pactos de leitura que são as diversas razões para que lemos, que tudo depende dos nossos objetivos, atitudes e expectativas. Finalizamos o encontro passando a lição de casa.
Relatório do 18º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP1, unidade 02, realizado em 02 de outubro de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide

Iniciamos o encontro distribuindo a pauta, em seguida fizemos a leitura. Depois, realizamos a socialização do avançando na prática referente a textos argumentativos. Os cursistas afirmaram que não tiveram dificuldade na realização dessa atividade. Eles iniciaram as atividades levando para os alunos textos argumentativos usados no nosso dia-a-dia, como por exemplo: propaganda, panfletos da compesa e da secretaria de saúde e também trabalharam antes essa tipologia textual levando o texto: coma bem e viva mais TP6, p. 20 ou outros textos produzidos nas oficinas do Gestar II. Fizeram a transposição didática identificando a tese e seus argumentos. A maioria dos professores cursistas realizou a atividade proposta da p. 39, TP6. Os textos produzidos pelos alunos foram individual, dupla e até em equipe. Os temas abordados foram: água, lixo, meio ambiente, violência, entre outros. A atividade levou de duas a quatro horas/aulas. Apenas uma professora trabalhou o texto: Por que a escola é de vidro de Ruth Rocha, ela fez a leitura do texto em voz alta, depois foi lendo juntos com os alunos e sublinhando os argumentos. Em seguida, os alunos elegeram a ideia global do texto que eles iriam produzir. “Escola Nova” e produziram seus textos. A maioria das produções foi o gênero redação escolar. Dando continuidade, passamos para a reflexão: para cumprir bem a função de ensinar e a língua padrão, a escola precisa livrar-se de vários mitos: o de que existe uma forma “correta” de falar, e de que a fala de uma região é melhor do que a de outras, o de que a fala “correta” é a que se aproxima da língua escrita, o de que o brasileiro fala mal o português, o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. (PCN de língua portuguesa p.31). Após a discussão, fizemos uma leitura compartilhada da carta da professora Maria Antonieta Antunes Cunha dirigida aos professores e discutimos o trecho “a língua, por ser um sistema aberto, possibilita uma enorme variedade de usos, e que as variantes podem ser de duas naturezas: a que apresenta as marcas comuns a um dado grupo (os dialetos) e a que é realizada pelo sujeito, em cada ato individual e momentâneo da língua (os registros). Logo após a discussão conversamos muito sobre o respeito que o professor deve ter em relação a língua materna aquela aprendida na comunidade e os equívocos que a escola comete em impor muitas vezes a norma culta. Lemos os objetivos do encontro: caracterizar a norma culta; caracterizar a linguagem literária; caracterizar a língua oral e a língua escrita e logo abordamos o tema do encontro: variantes linguísticas: desfazendo equívocos. Passamos para a leitura compartilhada e fomos discutindo parágrafo por parágrafo do texto: A norma culta pp. 58, 59 e 60. Os professores cursistas responderam a atividade 1 TP 1, unidade 2 p.59. após a discussão sobre a norma culta passamos para a leitura do texto: Caso de vestido de Carlos Drummond de Andrade. Comentamos sobre a organização do poema que é dísticos com estrofes de apenas dois versos. Comparamos com a literatura de Cordel e as músicas populares. Logo abordamos modalidades da língua, comentamos com os cursistas que todas as nossas interações verbais se dão por meio da língua, realizam-se forçosamente em textos. Isto significa que nós vivemos rodeados de textos desde que acordamos até a hora que vamos dormir, falas e escritas mais ou menos complexos nos envolvem. E mostramos as duas modalidades da língua (oralidade e a escrita). A oral e a modalidade natural, a escrita e a modalidade artificial e lemos o texto: Sexa de Luis Fernando Veríssimo e comparamos com outros textos que abordam coisa que nos deixam inquietos, como por exemplo o feminino de cupim. E também discutimos sobre a presença dos interlocutores estabelecendo as marcas da oralidade. Finalizamos o encontro pedindo aos cursistas que fizessem uma leitura do texto: A escrita, por sua vez, tem características bem distintas da oralidade. TP1, unidade 2 p. 82.
Relatório do 17º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP1, unidade 01, realizado em 25 de setembro de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide

Iniciamos o encontro distribuindo a pauta, e em seguida fizemos uma leitura. Depois, fizemos uma reflexão baseada no texto antigamente de Carlos Drummond de Andrade onde refletimos que a língua é um sistema aberto que algumas palavras “nascem” e outras “morrem” e esse processo chamamos de neologismos e o último de arcaísmo, também discutimos sobre as variações linguísticas que levamos em conta o espaço geográfico, a faixa etária de vida e a cultura de um determinado grupo social. Dando continuidade, fizemos uma leitura compartilhada da carta escrita pela professora Antonieta Antunes Cunha dirigida aos professores cursistas e discutimos o seguinte trecho: “Pois é a partir dessas condições sociais e históricas em que se dá cada intervenção, definindo modos diferentes de uso da língua. Após a discussão, dissemos os objetivos do encontro: relacionar língua e cultura; identificar os principais dialetos do Português; identificar os principais registros do português e logo abordamos o tema do encontro: variantes linguísticas: dialetos e registros. Fizemos a leitura do texto: Retrato de velho de Carlos Drummond de Andrade que além das questões linguísticas, o texto de imagem retrata bem essa época em que o conto narrativo foi transformado em Crônica, por ser composição curta e voltada para os acontecimentos do cotidiano que muitas vezes, a crônica tem um tom de humor. Todas essas características tem a ver com o fato de a crônica aparecer inicialmente em jornais e revistas. E logo chegamos ao conceito de cultura, discutimos sobre globalização, valores e costumes. Passamos a abordar dialetos e lemos o texto: Ciúme de Lygia Bojunga Nenes, também por necessidade revisamos com os cursistas as estratégias de leitura (seleção, antecipação, inferência, verificação) que estão nos Parâmetros Curriculares Nacionais p. 69. Comentamos ainda sobre a linguagem da criança, gírias usadas pelos jovens e até a linguagem da internet, daí passamos para a leitura sobre noção de Norma TP1 pp. 23, 24, 25. Em seguida, abordamos registro e sua classificação e passamos a discutir o uso adequado e inadequado da língua. Finalizamos o encontro afirmando que como cada intervenção é única, podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

RELATÓRIO – Município de Petrolina – GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA

"Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade" (p. 22).

No dia 25 de setembro de 2009, das 7h às 13h , na Universidade Federal do Vale do são Francisco de Petrolina-PE, aconteceu o décimo encontro entre professores de Língua Portuguesa do GESTAR II. Esse encontro teve como objetivo a discussão sobre o tema: Literatura para adolescentes- Unidade 24 - TP 6 e o reconhecimento do papel de cada professor na tomada de consciência sobre a formação de alunos leitores que cada um realiza no cotidiano da sala de aula.
Inicialmente, a acolhida foi feita com uma dinâmica de leitura a partir da música LIVROS de Caetano Veloso, em que os professores a partir de reflexões sobre o processo de leiturização dos estudantes participaram ativamente da atividade de descoberta das palavras que encaixavam no texto com o objetivo de iniciar a discussão sobre a unidade do TP. Mediante a isso, procurou-se neste estudo reunir, na sua fundamentação, questões teóricas de diversas fontes sobre leitura e escrita de textos, bem como sobre outras questões relativas à textualidade, gêneros textuais, motivação e letramento que são necessárias para poder dá consistência a essa reflexão pedagógica.
Ressalta-se, porém, que este encontro trouxe idéias práticas, não eximindo a leitura das obras originais e discussões teóricas consultadas. Pelo contrário, esperou-se que essas oficinas trazidas sirvam de estímulo para a busca às fontes. De modo algum foi pensado em passar receitas prontas, mas tentando servir como uma espécie de "LEITURA DELEITE" para trabalhos com diversos gêneros textuais em sala de aula.
Entre vários problemas estruturais já tão denunciados pelas pesquisas e estudos realizados, ressaltou-se a questão da formação docente como um dos principais entraves a uma prática educativa de qualidade, especialmente no que se refere ao ensino da leitura. Entende se que, ainda que todos os quesitos ideais necessários a uma prática de ensino da leitura fossem efetivados na escola, indispensável seria a presença de professores leitores, que sentissem prazer na leitura, que fossem bem informados e que tivessem apoio nos projetos pedagógicos.
Logo em seguida, foi feita uma explanação sobre a LEITURA, dados científicos sobre esse processo e propusemos um teste de leitura com palavras científicas e técnicas, numa perspectiva de discutirmos essa eixo da Língua Portuguesa e, particularmente, a importância da literatura na formação pessoal e intelectual do ser humano. Este momento foi enriquecido com a LOTERIA POÉTICA, uma dinâmica que possibilitou inferir informações e sentidos de palavras e expressões a partir de conceitos científicos e do poema “Navio Negreiro – Castro Alves”.
Depois de realizada as oficinas, fizemos a leitura dramatizada da história em quadrinhos de Chico Bento - O orador da turma – e os professores participaram da atividade proposta pelo AAA6 do aluno pág. 89 com o jogo do POLAS. Vale ressaltar, que a sugestão da oficina foi feita através de uma trilha da leitura, na qual selecionamos vários livros conhecidos pelo grupo e produzidos no cinema e organizamos um painel com os títulos, o papel dos professores era jogar o dado e ler uma sinopse e descobrir qual era o filme ou livro. A partir dessa apresentação, pudemos discutir a qualidade da obra e sua adaptação para o cinema, compreendendo-se também que a oficina pretendia desenvolver atividades que convergem para ações voltadas diretamente para alunos e professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Assim, este encontro definiu como importante o cultivo do espaço da biblioteca, através de projetos de Leitura, Literatura e Educação, como lugar onde a prática de leitura não esteja restrita à pesquisa e consulta, mas voltada para a satisfação de necessidades mais amplas do ser humano (culturais, afetivas, estéticas, etc.); Estimular o uso da literatura infantil como elemento essencial para a formação do leitor nas séries iniciais; Estimular o trabalho com a oralidade no texto literário, aproveitando o universo infantil para as várias possibilidades de leitura; Formar o professor do ensino fundamental como contador de histórias e criar conjuntamente metodologias que proporcionem a formação do gosto; Acompanhar e orientar o trabalho desenvolvido por professores em sala de aula; Disseminar e multiplicar as metodologias para formação do leitor; Habilitar o aluno para consulta em bibliotecas (conhecimento de regras de funcionamento, cuidados com acervo, procedimentos para inscrição, consulta e/ou retirada de trabalhos, etc.). De acordo com Zilberman (2003, p.30):"... o uso do trabalho na escola nasce, pois, de um lado, da relação que se estabelece com seu leitor, convertendo-o num ser crítico perante sua circunstância..."
A segunda etapa da oficina, ficou reservada para as socializações do AVANÇANDO NA PRÁTICA e os professores apresentaram seus trabalhos com materiais pedagógicos, fotos e produções dos alunos, essa proposta torna-se fator fundamental na aquisição do hábito da leitura e formação do leitor, pois mesmo com orientações os docentes conseguem avançar nas sugestões, os quais guiadas por diferentes objetivos, produzem efeitos diferentes, que enriquecem as apresentações e o material didático.
Torna-se imprescindível, como se vê criar no ambiente pedagógico um clima favorável à leitura, marcado por interações abertas e democráticas. Interações que vão permitir muitas leituras de um mesmo texto, por sujeitos que têm histórias, competências, interesses, valores e crenças diferentes. Ao professor cabe reconstruir com seus alunos a trajetória interpretativa de cada um, buscando compreender a construção de cada sentido apontado.


BIBLIOGRAFIA:
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.

GESTAR Seminário de Avaliação!

Meus amados professores Formadores do GESTAR de Pernambuco!

Nosso Seminário de Avaliação acontecerá nos dias 22 e 23 de outubro.
Aguardo ansiosa o resultado do trabalho de vocês, de seus professores cursistas e dos alunos.
A interação entre os pares que atuam na arte de educar são momentos ricos de aprendizagem e de reflexão!

Abraço e até mais!

Rosa Maria

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