Relatório do 18º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP1, unidade 02, realizado em 02 de outubro de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide
Iniciamos o encontro distribuindo a pauta, em seguida fizemos a leitura. Depois, realizamos a socialização do avançando na prática referente a textos argumentativos. Os cursistas afirmaram que não tiveram dificuldade na realização dessa atividade. Eles iniciaram as atividades levando para os alunos textos argumentativos usados no nosso dia-a-dia, como por exemplo: propaganda, panfletos da compesa e da secretaria de saúde e também trabalharam antes essa tipologia textual levando o texto: coma bem e viva mais TP6, p. 20 ou outros textos produzidos nas oficinas do Gestar II. Fizeram a transposição didática identificando a tese e seus argumentos. A maioria dos professores cursistas realizou a atividade proposta da p. 39, TP6. Os textos produzidos pelos alunos foram individual, dupla e até em equipe. Os temas abordados foram: água, lixo, meio ambiente, violência, entre outros. A atividade levou de duas a quatro horas/aulas. Apenas uma professora trabalhou o texto: Por que a escola é de vidro de Ruth Rocha, ela fez a leitura do texto em voz alta, depois foi lendo juntos com os alunos e sublinhando os argumentos. Em seguida, os alunos elegeram a ideia global do texto que eles iriam produzir. “Escola Nova” e produziram seus textos. A maioria das produções foi o gênero redação escolar. Dando continuidade, passamos para a reflexão: para cumprir bem a função de ensinar e a língua padrão, a escola precisa livrar-se de vários mitos: o de que existe uma forma “correta” de falar, e de que a fala de uma região é melhor do que a de outras, o de que a fala “correta” é a que se aproxima da língua escrita, o de que o brasileiro fala mal o português, o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. (PCN de língua portuguesa p.31). Após a discussão, fizemos uma leitura compartilhada da carta da professora Maria Antonieta Antunes Cunha dirigida aos professores e discutimos o trecho “a língua, por ser um sistema aberto, possibilita uma enorme variedade de usos, e que as variantes podem ser de duas naturezas: a que apresenta as marcas comuns a um dado grupo (os dialetos) e a que é realizada pelo sujeito, em cada ato individual e momentâneo da língua (os registros). Logo após a discussão conversamos muito sobre o respeito que o professor deve ter em relação a língua materna aquela aprendida na comunidade e os equívocos que a escola comete em impor muitas vezes a norma culta. Lemos os objetivos do encontro: caracterizar a norma culta; caracterizar a linguagem literária; caracterizar a língua oral e a língua escrita e logo abordamos o tema do encontro: variantes linguísticas: desfazendo equívocos. Passamos para a leitura compartilhada e fomos discutindo parágrafo por parágrafo do texto: A norma culta pp. 58, 59 e 60. Os professores cursistas responderam a atividade 1 TP 1, unidade 2 p.59. após a discussão sobre a norma culta passamos para a leitura do texto: Caso de vestido de Carlos Drummond de Andrade. Comentamos sobre a organização do poema que é dísticos com estrofes de apenas dois versos. Comparamos com a literatura de Cordel e as músicas populares. Logo abordamos modalidades da língua, comentamos com os cursistas que todas as nossas interações verbais se dão por meio da língua, realizam-se forçosamente em textos. Isto significa que nós vivemos rodeados de textos desde que acordamos até a hora que vamos dormir, falas e escritas mais ou menos complexos nos envolvem. E mostramos as duas modalidades da língua (oralidade e a escrita). A oral e a modalidade natural, a escrita e a modalidade artificial e lemos o texto: Sexa de Luis Fernando Veríssimo e comparamos com outros textos que abordam coisa que nos deixam inquietos, como por exemplo o feminino de cupim. E também discutimos sobre a presença dos interlocutores estabelecendo as marcas da oralidade. Finalizamos o encontro pedindo aos cursistas que fizessem uma leitura do texto: A escrita, por sua vez, tem características bem distintas da oralidade. TP1, unidade 2 p. 82.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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