terça-feira, 13 de outubro de 2009

Relatório do 18º encontro do GESTAR II de Língua Portuguesa, TP1, unidade 02, realizado em 02 de outubro de 2009, na biblioteca da Escola Almirante no município de Tamandaré- PE formadora: Gênair Vitor Silva de Ataide

Iniciamos o encontro distribuindo a pauta, em seguida fizemos a leitura. Depois, realizamos a socialização do avançando na prática referente a textos argumentativos. Os cursistas afirmaram que não tiveram dificuldade na realização dessa atividade. Eles iniciaram as atividades levando para os alunos textos argumentativos usados no nosso dia-a-dia, como por exemplo: propaganda, panfletos da compesa e da secretaria de saúde e também trabalharam antes essa tipologia textual levando o texto: coma bem e viva mais TP6, p. 20 ou outros textos produzidos nas oficinas do Gestar II. Fizeram a transposição didática identificando a tese e seus argumentos. A maioria dos professores cursistas realizou a atividade proposta da p. 39, TP6. Os textos produzidos pelos alunos foram individual, dupla e até em equipe. Os temas abordados foram: água, lixo, meio ambiente, violência, entre outros. A atividade levou de duas a quatro horas/aulas. Apenas uma professora trabalhou o texto: Por que a escola é de vidro de Ruth Rocha, ela fez a leitura do texto em voz alta, depois foi lendo juntos com os alunos e sublinhando os argumentos. Em seguida, os alunos elegeram a ideia global do texto que eles iriam produzir. “Escola Nova” e produziram seus textos. A maioria das produções foi o gênero redação escolar. Dando continuidade, passamos para a reflexão: para cumprir bem a função de ensinar e a língua padrão, a escola precisa livrar-se de vários mitos: o de que existe uma forma “correta” de falar, e de que a fala de uma região é melhor do que a de outras, o de que a fala “correta” é a que se aproxima da língua escrita, o de que o brasileiro fala mal o português, o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. (PCN de língua portuguesa p.31). Após a discussão, fizemos uma leitura compartilhada da carta da professora Maria Antonieta Antunes Cunha dirigida aos professores e discutimos o trecho “a língua, por ser um sistema aberto, possibilita uma enorme variedade de usos, e que as variantes podem ser de duas naturezas: a que apresenta as marcas comuns a um dado grupo (os dialetos) e a que é realizada pelo sujeito, em cada ato individual e momentâneo da língua (os registros). Logo após a discussão conversamos muito sobre o respeito que o professor deve ter em relação a língua materna aquela aprendida na comunidade e os equívocos que a escola comete em impor muitas vezes a norma culta. Lemos os objetivos do encontro: caracterizar a norma culta; caracterizar a linguagem literária; caracterizar a língua oral e a língua escrita e logo abordamos o tema do encontro: variantes linguísticas: desfazendo equívocos. Passamos para a leitura compartilhada e fomos discutindo parágrafo por parágrafo do texto: A norma culta pp. 58, 59 e 60. Os professores cursistas responderam a atividade 1 TP 1, unidade 2 p.59. após a discussão sobre a norma culta passamos para a leitura do texto: Caso de vestido de Carlos Drummond de Andrade. Comentamos sobre a organização do poema que é dísticos com estrofes de apenas dois versos. Comparamos com a literatura de Cordel e as músicas populares. Logo abordamos modalidades da língua, comentamos com os cursistas que todas as nossas interações verbais se dão por meio da língua, realizam-se forçosamente em textos. Isto significa que nós vivemos rodeados de textos desde que acordamos até a hora que vamos dormir, falas e escritas mais ou menos complexos nos envolvem. E mostramos as duas modalidades da língua (oralidade e a escrita). A oral e a modalidade natural, a escrita e a modalidade artificial e lemos o texto: Sexa de Luis Fernando Veríssimo e comparamos com outros textos que abordam coisa que nos deixam inquietos, como por exemplo o feminino de cupim. E também discutimos sobre a presença dos interlocutores estabelecendo as marcas da oralidade. Finalizamos o encontro pedindo aos cursistas que fizessem uma leitura do texto: A escrita, por sua vez, tem características bem distintas da oralidade. TP1, unidade 2 p. 82.

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